quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

 


                         Quase em pane no Epitalâmio

O que me cura pode te envenenar, essa loucura também pode te matar.

 É só uma dose de cirrose antes da artrose, trancado no closet , my drink”s and Rox

Com overdose de rimas me curo, encontro melodias onde menos eu procuro,

com os fones de ouvidos o mundo é tão pequeno, formigueiro nos dedos, venci tantos medos.

 Menos o da loucura e o de ficar perdido. Entre fissuras, paredes, palavras sem sentido.

Sinceramente não é minha intenção, de curar, alegrar, ou adoecer seu coração

O que me cura pode te envenenar, essa loucura também pode te matar.

 É só uma dose de cirrose antes da artrose, trancado no closet , my drink”s and Rox

É a expressão do ser poesia aleatória, programa de índio e uma busca compulsória

Do que nos sane quase em pane no epitalâmio, a quem se engane com aliança e síndrome do pânico

Muitas vezes me curei, falando com caderno, a caneta delirando entre o céu e o inferno,

a bendita cutucando paint in blood... átomos a circular no infinito de um acorde.

Te aplico uma dose de Rimozocorde. Pra esquecer o te deixa na bad.

Sonetos paliativos, de alegrias entre vivos, versos sucumbidos lagrimas, sorrisos,

A poesia que te prende pode estar oculta, pode ser uma chave, ou até mesmo uma catapulta, pra começar o tratamento marque sua consulta.

O que me cura pode te envenenar, essa loucura também pode te matar.

 É só uma dose de cirrose antes da artrose, trancado no closet , my drink”s and Rox

 

 

 

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