quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pandora fala sobre a Nação Hip Hop Brasil


Primeiro gostaria de dizer que estou na Nação desde sua fundação em 2005, SP Capital, de lá pra cá foi uma longa caminhada de sete anos completos no ultimo dia 22 de janeiro. Desde antes da fundação da organização já acreditava nela, pois sou do MHH desde 1993, e sempre trabalhei no Hip Hop pra que a favela se organizasse, para que a cultura Hip Hop se tornasse um poderoso instrumento de transformação social para o povo que não tem voz e não tem vez. E eu ainda acredito! Em 2003, 2004 eu e o Sagaz na correria de carregar caixa nas costas e montar palco pra fazer a cultura crescer, acabamos por conhecer uns maloqueiros de Sampa e trocar umas idéias de juntar e formar. Depois de vários corre pelo Brasil a fora, com contatos de todos e correria dos manos de Sampa, juntamos uns embrulho e fomos pra lá, meio q sem saber o que ia rolar, mas na fé de que era o primeiro passo de um só caminho pra várias Minas e Manos que queriam se organizar mas com cunho ideológico marxista, um conceito revolucionário de Hip Hop. E lá elegemos Aliado G como nosso primeiro presidente, bem como uma diretoria de vários e importantes nomes do cenário do Hip Hop Nacional de todos os cantos do país, Adunias da Luz do Estação Hip Hop, resistente jornal da fomento da cultura e movimento Hip Hop, meus grandes amigos e parceiros Marcelo e Simone Buraco, com quem já tive a honra de distribuir até porradas, srsrsr. O valoroso escritor, produtor, viajado e muitas outras categorias hoje em dia, Toni C, mas que na época era um “nego” de cabelo trançado e magrela, srsrsrr. Tinha muitos mais envolvidos na direção desse projeto ousado, mas que no momento a minha memória não dá conta. Era minha primeira vez e a primeira vez ninguém esquece! Srsrsr. Era a primeira vez fora do meu estado, o Espírito Santo, que via o Hip Hop se organizar pra discutir política, movimento e não palco, lata, pick up, mic e tapete. Sim! Por que no meu estado já fazíamos isto desde 93, mas que infelizmente na ocasião e ainda hoje estas discussões se tornaram escassas. Do primeiro encontro, saímos direto para o FSM no RS, onde estive pela primeira vez. Foi um momento histórico pra mim, tanto que a primeira coisa que fiz ao chegar foi tatuar a logo da Gloriosa Nação Hip Hop Brasil em meu braço esquerdo, perto do coração. E a segunda foi realizar o primeiro encontro Estadual da Nação aqui no ES, e que entrou para a história como sendo o primeiro realizado no Brasil apenas três meses depois do Nacional, me lembro que neste encontro convidamos o companheiro Toni C e tbm o Leal, companheiro do PT de Marília, interior de SP, que vieram acompanhar o nosso motivador de orgulho. Quando o Toni viu a tatoo, deu uma risadinha d’aquele jeito e perguntou: e se num der certo??

E pensei um pouco antes de responder mas enfim saiu: só temos duas opções: ou dá certo ou dá certo!!!

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