quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aonde o mar acaba? Aonde o céu começa?

A caneta tinta preta capa verde, nem sempre a inspiração acende, nem sempre se escreve o que quer querer é poder... mas tem que lutar bastante cato um livro na estante.

Aonde o mar acaba? Aonde o céu começa? Não faço promessa e não prego peça.

Não me vem com estas conversas que todos temos oportunidades.

Estamos sob custódia mesmo longe das grades. Reféns da miséria, da exclusão e atos covardes. Ai compadre a indignação me invade. Mandando poesias pobres destapando o manto que encobre toda a sujeira da sociedade: desemprego, desigualdade. Pros preto e branco pobre é a mesma merda! Pobre quando descansa carrega pedra! Pra adquiri algo a mais. Olha o preço do gás e do feijão, sobe todo o mês e o salário não. É uma vez por ano e olhe lá! Mas não esqueça daqui e nem dali o importante é competir. Mas ninguém quer perder um tostão da sua mixa. Quem perde paga fixa! Ai mano caiu a fixa? Ou vai dar uma de lixa? Contente com o dia do orgulho ok. Não sei de nada, mas ao mesmo tempo sei de tudo, indo a fundo, quero resolver os meus e não os problemas do mundo! Não sou vagabundo! Apenas um irmão desempregado, quero um trabalho pra não virar desabrigado, mendigo ou algo parecido. Me omitir ao compromisso, tomar chá de sumiço e virar um foragido procurado pela justiça, pra pagar pensão alimentícia.

Quem sabe dentro do PC conheça algum administrador de quadrilha! Consiga um emprego pra sustentar minha família a escolha vai ser minha. Mas o que irei fazer? Sem ter pra onde correr? Sem ter o que comer? Vou subir no banzo com santinho nas mão miserando a misericórdia de irmãos, que me olham com nojo e descriminação?

A isso não! Tenho fé e conhecimento. O alimento que preciso para energizar corpo e alma... é Deus pai Jesus me acalma! Nem o baseado, nem a cachaça, nem o tabaco me farão de escravo. Mesmo com inocência de um menino que joga taco, ou a esperteza de um jogador de buraco. Deus olha por min sabe onde o céu começa e o mar acaba mesmo a vida estando uma naba, vivermos numa boca braba a água estar na baba a crença não desaba.As igrejas estão cheias e também as cadeias, e é lá que alguns encontram a religiosidade se convertem ou invertem a vida em busca da saída; mas pra crise mundial não vemos saída já votei num e no outro e naquele outro também e vários como eu estão sem nem um vintém e esperando a vinda do messias tendo poucas alegrias sem dinheiro no bolso não queria falar de novo mas rimou com calabouço; e eu ouço todos os dias em vários locais evangélicos falando da sua volta de paz; eu acredito e também quero ir contigo, mas se demorares o que ira acontecer comigo, não tem rango, não tem abrigo.

Ei amigos uma certa quantia faz bem com dinheiro estou alegre sem ele também. E muito mais me faz feliz por alguns momentos. Minhas idéias podem até não fechar com as tuas, mas compare o luxo das mansões com o lixo das ruas! O contraste social e bem ofuscante ao mesmo tempo excitante na visão socióloga, mas é na periferia que se dialoga e se propaga a ideologia de mudança. Na esperança de estancar a sangria que desanda. Do chão batido para o asfalto, aprendendo desde cedo a levantar as mãos para o alto. Não para a policia e sim pra Jesus que nos conduz e nos da luz e também inspiração!

Caneta verde tinta preta comando cerebral na mão.

Nenhum comentário: