segunda-feira, 5 de julho de 2010

Autônomo ao vento

Será que vale a pena ?

Voltar é o engano, insano a tentar, bolar um outro plano assim mira bolar, planar no sub-solo no solo planejar, estar sempre atento, autônomo ao vento, auto conhecimento contemporanizar, mesclar o sofrimento com amor e não lamento, e sigo a observar , fazendo-se de cego pra seu ego alegrar, enganando o próprio eu com medo de errar, do apego a o desapego, de prego em mão de nego, e o nervo a latejar. Mentir pra si mesmo, se auto perdoar, parar em frente ao espelho e não se confessar.
O mundo não é mundo, imundo sub-mundo, preconceitos absurdos, fazendo-se de surdos mudos, mútuos sentimentos, profundos lamentos, uns na laje, e outros dentro de apartamentos , gigantes cinzas atormentam, grades concretos e cimento, e a liberdade... é o relento.
A desconfiança é a herança da intolerância humana, onde estamos sob custódia de nós mesmos.
Será que vale a pena ?
Sentir-se uma gema, sem clara, de cara na algema?
Verdade a declarar, submersas alegrias expondo covardias nas espersas ilusões.
Viver contradições nas adições subtraídas das ações, e eu expondo no desenho letrágico minhas emoções, contendo explosões, entre os barracos de madeira e coberturas e mansões.
Retrocesso sem excesso, peça chave no processo eu o único com acesso, ai só peço pra voltar um certo tempo, sem perda de tempo, autônomo ao vento à contemporanizar sem me aprisionar, dentro de mim mesmo!
Será que vale a pena?

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