quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A vila Elsa inspira. Parte 1 "Chuva"


A chuva cai lá fora você vai se molhar

Chuva de bala, chuva de granizo, chuva forte, chuva fina... é um aviso, que a noite está boa pra dar um vôo, pra dar um bote. Espero que tu note o agouro da coruja e não fuja na rota de fuga mais confusa. Não saia de blusa, nem de blazer, pois a Blazer superou o Fusca e a visão ofusca até a de uma lupa, atrás da impressão atrás da culpa. Nem sempre é o que se pensa! A chuva cai e tu não ouve os passos, nem os rodados com os faróis apagados e passo a passo o arrombamento é completado. O guaipeca tá dormindo, seu dono encolhido, envolvido, empernado, calor humano nunca é demais! A chuva traz a paz, mas também preocupação, principalmente pra quem não tem ocupação. De mão em mão o bem bolado roda, pelo menos os porcos não tão na cola, na vila, então estamos tranquilos pra mandar a rima. O Beatboxing contrasta com raios e trovões. São muitas emoções... e no freestyle relatos periféricos, dentro deles mistérios indisvendáveis. Não somos vendáveis, nem descartáveis, sem descartar que vários foram descartados, drenados na esquina a espera do óbito, e é óbvio que a chuva estancou o seu grito, mas não o estampido! E nas ruas da Elsa várias histórias sinistras. Vitimas assassinadas sem pista. Então, quem se arrisca em assinar a sentença? A chuva cai na V.É. imensa, aqui aonde o crime não compensa...

Trecho da Música Chuva do disco Neurose Filosófica confira o som no www.myspace.com/whitejaycpi

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