A fome, a peste feroz que não faz o nordeste calar sua voz, com a caneta no papel desembolo meu cordel, como o homem que olha pro céu e decide ser ativista.
Como Sérgio Baialista cordelista e professor, e com amor não há quem resista ao perfume e a beleza de uma flor, ela cresce em meio a selva de pedra, gases, cidade cinza, e só o que o povo precisa é ser lembrado, não virar passado neste mundo futurista, preparado pro turista que enche os olhos a primeira vista.
Mas a verdadeira cultura quem cria fica no fim da fila com os olhos cheios d'água e a barriga vazia.
Ó Deus do céu... ó Deus do céu... abençoa nosso Cordel!!!
Ele não nasceu pra ficar pendurado no cordão, cordel carregado de emoção, vem cheio de formosura, enfeitado com a xilogravura tornando o homem criatura na mais pura fantasia delatando a anestesia da heresia.
Escrevi este se é que posso chamar de Cordel na mais pura simpliciumildade como forma de homenagem a este querido educador e cordelista Sérgio Baialista. Conheça um pouco mais sobre este link que deixei ai!!!
Um comentário:
Lindo e cheio de conteúdo (como sempre)!
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